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Novo adesivo regenera pele de diabéticos e evita amputação

Cientistas mexicanos desenvolveram um adesivo revolucionário que regenera a pele de diabéticos em menos de um mês e evita casos de amputação.

O adesivo foi criado por especialistas do Instituto de Pesquisa de Materiais (IIM) da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) graças a nanofibras a pele de quem sofre com as feridas podem ser regeneradas em um prazo máximo de 21 dias, oferecendo a quem sofre com a doença uma cicatrização eficaz e a oportunidade de retornar a sua vida.

Ação do adesivo

A universidade informou que o adesivo é feito de nanofibras que contêm nano e micropartículas, que carregam bioativos. Sendo assim, quando colocados em tecidos que sofreram danos, esses bioativos se dissolvem e imediatamente começam a agir.

O melhor da descoberta é que se o adesivo for aplicado nos estágios iniciais da ferida, é muito provável evitar a amputação de membros, porque ele age rapidamente e impede a proliferação de microorganismos e infecções.

Toda lesão é grave, mas quando se trata de pessoas com essa doença, o risco de infecção é extremamente maior porque a pele leva mais tempo para se recompor.

A invenção é uma conquista para os diabéticos, e traz a possibilidade de uma nova qualidade de vida, por isso mereceu reconhecimento e muitos prêmios, conquistando primeiro lugar na categoria de projetos de pesquisa na área de inovação e tecnologia do “Boosts Innovation in UNAM”.

“Conseguimos que a regeneração ocorra.

Dentro de um período máximo de 21 dias; É um grande avanço, porque para pacientes com diabetes, uma ferida representa modificar seu estilo de vida, além de afetar sua saúde e condição psicológica ”, disse Concepción Peña Juárez, pesquisadora de pós-doutorado no IIM.

No México, o índice de pessoas diabéticas é alta, e um em cada vinte diabéticos é obrigado a fazer amputação.

Com informações do Site Proceso

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