Ação busca imunizar pessoas entre 20 e 29 anos. No Brasil, 10.429 casos da doença foram confirmados.
Começou nesta segunda-feira (18) a segunda etapa da campanha de vacinação contra o sarampo em Rondônia. A ação acontece em todo o país. O foco agora é vacinar jovens adultos com idades entre 20 e 29 anos. A dose está disponível nos postos de saúde do estado.
“Foi um público bastante atingido nos casos de sarampo nos outros estados, ou seja, é um público que tornou-se vulnerável”, disse a coordenadora de imunização Elizete Gomes.
Segundo ela, o atendimento em Porto Velho acontece todos os dias, das 8h às 17h30, assim como nas unidades do interior.
Já em locais que não contam com equipes para a vacinação, ainda de acordo com Elizete, “a Prefeitura de Porto Velho, por exemplo, juntamente com a Semusa, desloca equipes nos finais de semana para atender os ribeirinhos e linhas adjacentes”.
De acordo com o Ministério da Saúde, esse público é o mais difícil de ser alcançado, pois, no passado, as pessoas recebiam apenas uma dose e, em alguns casos, não era necessário o reforço. No Brasil, 10.429 casos foram confirmados.
Quem deve tomar a vacina contra o sarampo?
- Quem ainda não tomou as duas doses da vacina na infância e na adolescência;
- Quem não tem certeza se já tomou as duas doses deve tomar uma dose extra.
Para quem a vacina é contraindicada?
As pessoas que se encaixem em um dos perfis abaixo devem consultar seu médico antes de tomar a vacina:
- Gestantes;
- Pessoas com baixa imunidade ou gripadas;
- Pacientes em tratamento contra o câncer;
- Pacientes portadores de doenças que derrubam o sistema imunológico, como a Aids.
Doença altamente contagiosa
- O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte;
- Os principais sintomas são febre, manchas avermelhadas na pele do rosto e tosse persistente;
- A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, e os especialistas reforçam que não há relação entre a vacina e o autismo.
Entenda o que é sarampo, quais os sintomas, como é o tratamento e quem deve se vacinar — Foto: Infografia: Karina Almeida/G1