Menina de 13 anos disse inicialmente à polícia que matou a vítima pois teria sido estuprada. Caso aconteceu no domino (27) em uma casa do bairro Nova Brasília em Ji-Paraná.
A adolescente, de 13 anos, que é suspeita do homicídio de um homem de 31 em Ji-Paraná (RO), na Região Central, disse à polícia que cometeu o crime com a intenção de roubar objetos da casa. Inicialmente a menina teria informado que matou a vítima por ter sido abusada sexualmente.
De acordo com a Polícia Civil, um jovem de 20 anos e a vítima teriam dado carona a uma mulher e a duas adolescentes, que estavam saindo de uma casa de shows na cidade. Os cinco foram para a residência de um amigo deles, localizada no bairro Nova Brasília.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Henrique Bittencourt, na residência, a adolescente de 13 anos matou o homem com a ajuda de uma outra menina, de 17 anos.
“O rapaz que sobreviveu, juntamente com a maior de idade, foram para um quarto enquanto as duas menores e a vítima permaneceram na sala e continuaram a ingerir cerveja. Pelo apurado, a vítima já bastante exausta pela noite em claro foi para esse quarto, deitou em uma cama de solteiro e a partir daí as duas ficaram na sala”, explica.
As duas meninas teriam, então, decidido matar o homem para roubar objetos da casa. “Do nada a menor, de 13 anos, perguntou à de 17 anos se ela sabia dirigir veículo e logo em seguida começou a vasculhar a residência em busca de qualquer objeto de valor. Acabaram achando uma faca na cozinha e uma toalha, cortaram a toalha ao meio, decidiram ir ao quarto onde estava a vítima e lá, conforme elas próprias esclareceram, a de 17 anos enrolou a toalha no pescoço da vítima, apertou, enquanto a de 13 anos desferiu um golpe certeiro na garganta, na jugular”, detalha o delegado.
Na primeira versão apresentada pela suspeita mais jovem, ela disse que matou o homem por ter sido estuprada, no entanto, durante o interrogatório, ela teria confessado a real motivação do crime.
As duas menores foram levadas para o Centro de Ressocialização em Porto Velho. A Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente segue investigando o caso.
G1