Esta singela manifestação foi inspirada no texto do amigo Solivam Oliveira, servidor público, ex-vereador de Costa Marques e morador de Machadinho, inscrito em março do ano de dois mil e dezesseis do Nosso Senhor Jesus Cristo, como assim bem ressaltou o meu nobre e estimado amigo.
Muito embora o texto se remeta a política em Machadinho, também contempla a maioria dos 5.570 municípios desse nosso querido e imenso país, sendo o tema atual e relevante.
O ilustre Solivam escreveu: “Machadinho D’Oeste, como todo bom município brasileiro, entre os mais de cinco mil, tem um bom número de mulheres (graças a Deus não moramos em Buritis! Lá, segundo estatística oficial, tem mais homem do que mulheres). E na política local estamos dentro da média geral do País, sempre elegemos em menor número mulheres para o poder legislativo. Porém, nossa Câmara sempre tem uma mulher para representar a classe. Mas, poderia ter muito mais!”
Está correto o meu nobre amigo Solivam o qual, carinhosamente me concedi a liberdade de chamar de “Ninja”, apelido que lhe dei em consideração ao fato de que ele é um verdadeiro “Ninja” quando se trata de auxiliar as pessoas que dele necessitam. Obrigado “Ninja”, por ser a pessoa que você é.
Meu amigo “Ninja”, assim como eu, acredita no grande potencial das mulheres. Especialmente na política. Muito embora elas relutem em encarara esse desafio, porém muitas das que o fizeram, o fez com maestria, portanto dignas de aplausos.
Assim, para o próximo pleito municipal, em 2020, conclamamos, aos munícipes, aos eleitores em geral, independentes da faixa etária a votar em uma mulher. Isso mesmo, nobre eleitor, escolha a sua candidata. Quer seja pelo conhecimento que você tem da pessoa, pela da amizade no local de trabalho ou pelo conhecimento na vizinhança. Seja qual for o motivo, observe melhor as candidatas. Considere, especialmente, o que ela faz ou já fez em prol do município. Analise as proposta e, aliás, vá mais além, convença aquelas que têm potenciais, mesmo que relutem, a entrar na política. Política é coisa séria e, definitivamente, política não é coisa só de homem, política também é coisa de mulher.
Machadinho tem exemplos de mulheres, moradoras da área urbana e rural, que já deram muito suor, sangue e até lágrimas para que o município melhore as condições dos seus moradores. Apesar de esse trabalho ter sido comprometido pelas incoerências e incapacidade de alguns homens, eu falei alguns, sem generalizar, mas, apenas pra não causar polêmica. Não podemos deixar as frutas podres comprometerem toda a produção.
Na verdade a minha decepção é tamanha que me nego a citar nomes de alguns desses caras, pois me causa ojeriza citar nomes de certos políticos de Machadinho, assim como o é na política em geral, mesmo que algumas vezes seja inevitável.
A história nos conta que precisamos, a cada pleito, de renovação na política, com o envolvimento de pessoas mais preocupadas com o município do que com o seu próprio ego ou necessidade de chegar ao poder e melhorar e/ou salvar a sua vã existência particular! Machadinho está muito além desses interesses.
Muito me dói ver pessoas que escolheram este lugar para cuidar dos seus filhos, simplesmente, abaixarem a cabeça e serem humilhados e aceitarem pacificamente a imposição de políticos ditadores e inoperantes que não se preocupam com as más consequências que estão trazendo à sociedade, com a ineficiência das suas ações, as quais irão refletir de forma negativa ao município, ao menos, pelos próximos 20 anos.
Eu poderia aproveitar pra dizer que Machadinho foi tomado pela ditadura, pela incoerência, pela incapacidade administrativa e incompetência generalizada na atual gestão… Mas, prefiro deixar este tema para outra oportunidade onde demonstrarei através de dados concretos quanto a essa condição.
Voltando ao tema que nos trouxe aqui… Ainda, de acordo com o meu amigo Solivam, segundo pesquisas as mulheres tendem a ser mais honestas, mais francas em seu posicionamento que os homens e, quando se deparam com uma injustiça, se pronunciam contrárias com mais veemência do que os homens. Quanto a isso, devo concordar em gênero e grau.
Ainda de acordo com o meu sábio amigo “Ninja” “As mulheres são mais fiéis em seus relacionamentos do que os homens! Bom, tenho dito!”… Será?!!!! Bem, isso foi ele quem disse. Não, necessariamente, faz o meu juízo.
Ele foi além: “Em um artigo que li, há muitos anos atrás, no jornal impresso Diário da Amazônia, afirma que segundo uma pesquisa em algum país (não me lembro de qual) foi detectado que os homens tem uma autonomia de 5 mil palavras por dia. Já as mulheres, pasmem, em torno de 7 mil palavras por dia!!! Dessa forma entendi porque quando a gente chega do trabalho a mulher vai falando sobre filhos, problemas de casa, algo que aconteceu e passou no jornal, ou o que aconteceu na rua, dos pequenos incidentes que aconteceram no decorrer do dia e blá, blá, blá… Tá esclarecido, porque nós, homens, em geral ficamos só no urhum!! Anrranm! Sei! Tô sabendo! Tô sabendo não! Uai, como você sabe disso?”.
Em relação a isso… Prefiro não me pronunciar… Né, Andréia?! (que falta faz um emotion)
Seguindo a linha de entendimento do meu amigo Solivam: “Que tal se a gente formar uma consciência na busca de eleger, já no próximo pleito (eleições 2020), o maior numero de mulheres possível”?
Já imaginaram?… Preencher todas as vagas do poder legislativo municipal com mulheres? Eu sei que alguns amigos vereadores vão ficar descontentes comigo por esta sugestão, mas, como diz o meu amigo Carlinhos, “muita calma nessa hora”. Lembrando que em todos esses anos do legislativo municipal, os homens sempre foram a maioria e nem por isso ouviram os “barulhos”, “reclamações” ou “gritarias” da população feminina.
Chegou a hora e a vez das mulheres, que unidas, jamais serão vencidas. É o momento de promover uma renovação na política de Machadinho. Mulheres… é hora de assumir o poder!
Acho que me empolguei… Mas, voltando à ideia principal, que é incentivar a participação feminina nas campanhas eleitorais e, quem sabe eleger a maioria na Câmara e até mesmo uma chefe para o poder executivo, já que os homens que passam, ou estão por ali, só fazem C*… (perdão da palavra).
O primeiro passo para se candidatar é a filiação partidária, o que deve acontecer em até 06 meses antes da data das eleições, tornando assim a situação regular da pretensa candidata. Depois é a elaboração de um projeto político que passa pela etapa de conhecer os anseios da sociedade com posterior elaboração e divulgação de uma proposta que contemplem essas necessidades. E isso, as valorosas guerreiras conhecem bem, pois podem identificar os problemas mais eminentes da nossa sociedade e propor políticas públicas que visem solucionar esses problemas. Nisso eu acredito.
E os incrédulos dirão, mas as mulheres não entendem de política!
E eu afirmo, as mulheres são capazes, não só de colocar os homens no rumo certo, fazendo com que eles se tornem promissores pais de famílias e grandes empreendedores, como também são capazes de assumir o papel de gestoras e legisladoras, atuando com sapiência e maestria, trazendo novos conceitos e novas propostas para a administrativa pública, pois são atingidas mais diretamente pelos problemas sociais, educativos e de saúde.
É a mulher quem atua, diretamente, na busca por soluções para os problemas apresentados aos seus filhos (saúde, educação), que suporta o problema do homem da casa (desemprego) e que vai à luta para não deixar esses problemas destruir sua família. A atuação da mulher encontra amparo na Bíblia Sagrada que diz: “a mulher sábia edifica a sua casa” (Provérbios 14). Sendo sábia a mulher, ela edificará todos os locais onde estiver. Porquê não, na política?
As mulheres, atualmente: “dirigem carros, pilotam avião, saltam de paraquedas, desenvolvem pesquisas científicas” (texto do Solivam)… e ainda: “mandam na casa, controlam os cartões de créditos, cheques, dizem se você pode ou não sair com os amigos, definem a agenda do final de semana, autorizam ou proíbem o futebol, controlam o controle remoto” (texto meu)… melhor parar por aqui… Então, são tão capazes quanto os homens, ou até mais que eles.
Portanto, se conclui que as mulheres devem sim, atuar com maior participação na política pública podendo desenvolver com eficiência o seu papel tanto no executivo quanto no legislativo e, propor ações que contemplem as políticas públicas que proporcionem melhores ações na educação, na saúde, na agricultura, no esporte e nas demais áreas que são de responsabilidade do poder público.
Homens pensem… Mulheres candidatem-se, unam-se e vão à luta.
Eu, particularmente, acho que o Brasil só terá jeito: “quando as mulheres tomarem o poder” e,: “Que todos tenham coerências nas suas ações… e, especialmente nas suas decisões”.
Por: Dário Bagalo – DRT/RO 890 – Inspirado no texto de Solivam Oliveira