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Sérgio Moro assina acordo que prevê troca de informações entre Polícia Federal e FBI

Acordo foi assinado nesta segunda (18) em Washington. Parceria prevê compartilhamento de dados biométricos de pessoas investigadas no Brasil e nos Estados Unidos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, assinou nesta segunda-feira (18) em Washington dois acordos de cooperação entre órgãos do Brasil e dos Estados Unidos.

Moro integra a comitiva brasileira que acompanha a visita oficial do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos. Bolsonaro se reunirá nesta terça (19) com o presidente Donald Trump.

Um dos acordos assinados pelo ministro da Justiça prevê parceria entre a Polícia Federal e o Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia federal norte-americana.

O documento prevê a troca de informações biométricas de investigados nos dois países. O Ministério da Justiça diz esperar que a medida ajuste a desmantelar organizações criminosas que atuem no Brasil e nos Estados Unidos.

Proteção de fronteiras

O outro acordo assinado por Moro prevê parceria entre a PF e o Departamento de Segurança Interna dos EUA por meio da alfândega e da proteção de fronteiras.

O objetivo, segundo o governo brasileiro, é aprofundar a troca de informações sobre possíveis ameaças à segurança nas fronteiras dos dois países.

Base de Alcântara

Mais cedo, nesta segunda, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) assinaram um acordo com os Estados Unidos que prevê o uso comercial da base de Alcântara, no Maranhão.

Na prática, o acordo prevê que os Estados Unidos poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense. O território continuará sob jurisdição brasileira. Vistos de turistas

Também nesta segunda, o governo federal publicou um decreto assinado por Bolsonaro por meio do qual turistas de Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão vão poder entrar no Brasil sem necessidade de visto de visita.

O decreto entrará em vigor em 17 de junho deste ano e é “unilateral”, ou seja, não vale para brasileiros que viajarem aos quatro países.

Fonte. G1

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