Assassinos atiraram em alunos e funcionários da Escola Estadual Raul Brasil.
Assassinos encapuzados mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, nesta quarta-feira (13). Os dois, que eram ex-alunos do colégio, se mataram. Os cinco estudantes assassinados tinham entre 15 e 17 anos de idade, de acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo. Também foram mortos duas funcionárias do colégio e o proprietário de uma loja próximo ao local.
Veja, abaixo, a lista das vítimas:
Alunos
- Caio Oliveira, 15 anos
Caio Oliveira, um dos mortos no massacre em Suzano — Foto: Foto: Redes sociais
- Claiton Antônio Ribeiro, 17 anos: ele foi baleado e morreu na escola. Igor Ribeiro, colega de classe, viu o estudante ser baleado: “Eu e mais um corremos pro lado e um de nós ficou, aí ele levou dois tiros”, conta Igor.
- Douglas Murilo Celestino, 16 anos: socorrido ao Hospital de Clínicas Luzia Pinho de Melo, foi a óbito.
Douglas Murilo foi uma das vítimas do ataque na Escola Raul Brasil em Suzano — Foto: Arquivo Pessoal
- Kaio Lucas da Costa Limeira, 15 anos
Kaio Lucas da Costa Limeira é um dos mortos do massacre em Suzano — Foto: Foto: Redes sociais
- Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16 anos:frequentava a igreja com o pai. Segundo o tio, José Silva, o garoto ajudava o pai nas pregações da igreja Adventista do Sétimo dia. “Era um menino dinâmico e especial”, disse o tio.
Samuel Melquíades é uma das vítimas do massacre em Escola Estadual de Suzano. — Foto: Reprodução Facebook.
Funcionárias:
- Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59 anos: coordenadora pedagógica da escola. Era casada. Deixa filhos e netos. Foi a primeira pessoa a ser baleada na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira. Dava aulas de filosofia para o Ensino Médio e foi promovida a coordenadora pedagógica recentemente.
Marilena Umezu foi uma das vítimas do massacre na Escola Estadual de Suzano — Foto: Foto do Facebook.
- Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38 anos: Era inspetora na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano.
Eliana Regina de Oliveira Xavier era inspetora na Escola Estadual Raul Brasil — Foto: Foto: Redes Sociais
Dono da loja de carros:
- Jorge Antônio Moraes, 51 anos: comerciante, morto antes da entrada dos assassinos na escola; ele é tio de Guilherme, um dos assassinos.
Feridos:
- Adna Bezerra, 16 anos: estável
- Anderson Carrilho de Brito, 15 anos: estado grave
- Beatriz Gonçalves, 15 anos: estável
- Guilherme Ramos, 14 anos: passa por cirurgia
- Jenifer Silva Cavalcanti: estado grave
- José Vitor Ramos Lemos:atingido com machado.
- Leonardo Martinez Santos: passará por cirurgia
- Leonardo Vinicius Santana: estável
- Leticia Melo Nunes: estável
- Murilo Gomes Louro Benite: estável
- Samuel Silva Felix
Assassinos:
- Guilherme Tauci Monteiro ,17 anos
- Luiz Henrique de Castro, 25 anos
Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, os assassinos de Suzano — Foto: Reprodução
Resumo
- Ataque a escola em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, deixou cinco alunos e duas funcionárias mortas; os dois assassinos se mataram.
- Os autores do crimesão Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos, ex-alunos do colégio.
- Antes de entrar na escola, os assassinos estiveram em uma loja de automóveis próximo ao colégio. O proprietário do estabelecimento, Jorge Antonio de Moraes, tio de Guilherme Taucci Monteiro, levou três tiros e morreu.
- Há nove feridos, mas o estado de saúde não foi informado.
- Ainda não se sabe o motivo do ataque e o vínculo dos autores com a escola.
- Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca.
- A PM encontrou no local um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios.
- Os assassinos chegaram ao colégio alvo do ataque em um carro alugado.
- Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição tem 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. No local, também funciona um centro de idiomas.
Fonte: Mortes em Suzano — Foto: Igor Estrella/G1