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Cientistas criam espermatozoide a partir de célula feminina

Um grupo de cientistas britânicos afirmam ter conseguido criar espermatozoides partindo de células-tronco da medula óssea feminina- com isso acabando com a necessidade do pai na reprodução.

Especialistas da Universidade de New Castle, vem desenvolvendo experiências, e em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido converter células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozoides imaturos.

Na edição da revista New Scientist, Karim Nayernia um dos pesquisadores envolvidos deu uma entrevista, afirmando que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo abrir caminho para a criação do espermatozoide feminino”. 

Confira aqui embaixo:

No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist, estar esperando “permissão ética”, da universidade para continuar as pesquisas, que consistiriam em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, processo que permitiria a maturação do espermatozoide, fazendo que estejam aptos para a fertilização. “Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível”, disse Nayernia.

A New Scientist ainda relata uma experiência que está sendo realizada por cientistas brasileiros no Instituto Butantan, em São Paulo.

A revista mostra que os especialistas estariam desenvolvendo óvulos e espermatozoides feitos a partir de uma cultura de células-tronco embrionárias de ratos machos.

A revista cita o trabalho publicado pelos brasileiros na revista especializada Cloning and Stem Cells (Clonagem e células-tronco, em tradução literal), em que os pesquisadores disseram ainda não ter provado que os óvulos masculinos poderão ser fertilizados e procriar.

Estamos agora começando experimentos com células-tronco embrionárias humanas e, se bem-sucedidos, o próximo passo será ver se óvulos masculinos poderão ser feitos a partir de outras células”, disse a coordenadora da pesquisa, Irina Kerkis.

Eu acredito que isso seja possível, mas não sei como as pessoas encarariam isso de forma ética”, disse a coordenadora.

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Informações: O Globo

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