O presidente do PSL, Luciano Bivar, lançou nesta quarta-feira (2/1) o nome do senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) como candidato à presidência do Senado. As eleições para a Casa ocorrem no início de fevereiro, mas as negociações em torno de um nome acontecem desde o fim do ano passado. Esse movimento do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, já havia sido antecipado pelo Correio na coluna Brasília-DF desta quarta-feira.
A indicação de Olímpio é uma novidade entre os nomes que já circulavam nos corredores para substituir Eunicio de Oliveira (MDB-CE), que não conseguiu se reeleger. Na terça-feira, inclusive, durante a posse de Bolsonaro no Congressso, o emedebista discursou em tom de despedida. Questionado sobre o futuro, disse que “quem não tem mandado volta para casa”.
Nesta manhã, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse, durante cerimônia no Planalto, que o governo não se posicionaria quanto ao pleito da Presidência do Congresso — tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
O PSL, porém, busca evitar, principalmente, a eleição de Renan Calheiros (MDB-AL), um nome que, além de ligado a denúncias de corrupção, é abertamente simpático aos governos petistas, especialmente aos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renan, avalia a legenda, poderia representar uma força opositora no Congresso.
Outros nomes na disputa
Outros nomes que aparecem na disputa são os de Tasso Jereissati (PSDB-CE); do ex-governador do Ceará e irmão de Ciro Gomes, Cid Gomes (PDT) e do senador eleito Esperidião Amin (PP-SC), que mesmo quando estava sem mandato mantinha conversas políticas com congressistas, também é um dos cotados para chefiar a Casa. A emedebista e líder no Senado, Simone Tebet (MS), tambem dialoga com bancadas importantes em busca de espaço para o pleito.