PRESIDENTE MÉDICI RO – O Ministério Público do Estado de Rondônia (MP/RO), por meio da Promotoria de Justiça de Presidente Médici e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), ofereceu denúncia decorrente dos fatos revelados nas investigações da Operação Hipólito.
Sete meses após deflagrada a Operação, concluiu-se a investigação, sendo constatada a prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e falsidade ideológica, dentre outras infrações penais, praticadas por vereadores, agentes públicos e empresários da cidade de Castanheiras.
A Operação
A Operação Hipólito foi deflagrada pelo MP/RO no dia 30 de maio deste ano, e revelou a que os envolvidos tinham objetivo de obter vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais, quando dos contratos com veículos de imprensa.
Conforme divulgado na ocasião, o cenário trazido à colação pelo Ministério Público desnuda também a prática de crimes de fraude à licitação e tentativa de impedir o regular funcionamento de CPI, perpetrados por agentes políticos da Câmara de Vereadores de Castanheiras e pessoas a eles vinculadas.
Quando deflagrada, a Operação, em parceria da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Técnico-Científica, cumpriu simultaneamente 16 mandados de busca e apreensão nas localidades de Rolim de Moura, Cacoal, Nova Brasilândia e Castanheiras.
Proibições
Além desta cautelar, o Poder Judiciário também decretou contra os investigados a proibição de se ausentarem da Comarca de seu domicílio; a proibição de acesso às dependências da Câmara Municipal de Castanheiras, bem como da Prefeitura Municipal de Castanheiras, e a proibição de acesso à Sede da empresa Jornal A Gazeta de Rondônia, localizada em Cacoal.
Ainda houve a suspensão do exercício da função pública de 09 (nove) investigados.
O nome da operação remete à pessoa de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, nascido em 1774 e considerado o patrono da imprensa brasileira, pois foi o fundador do primeiro órgão da mesma, o Correio Brasiliense ou Armazém Literário.
Até o momento, o MP não divulgou nomes dos envolvidos.