Nunca a pós-verdade foi tão “gloriosa” em nosso continente, ancorada nas disputas selvagens e polarizadas.
As campanhas eleitorais passaram a refletir a realidade virtual, não a realidade social e política.
Os candidatos afogam os eleitores em demagogia e populismo, à direita e à esquerda.
Como vivem fora da realidade, eles rejeitam os resultados eleitorais. Quando perdem, houve fraude.
Vemos isso na eleição peruana, que chega ao final da apuração com um apetitoso empate entre os candidatos.
Que são de extrema-direita e extrema-esquerda, ambos autoritários, ambos demagogos, ambos populistas.
O Brasil não pode cair nesse perigoso tobogã em que o Peru se joga, como se jogou a Venezuela.
Você compraria uma espiga de milho debulhada desses pilantras?
Por CLÁUDIO MELLO – Jornalista – @claudiomello