O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), recebeu nesta quarta-feira (2) na Central Estadual Rede de Frio, em Porto Velho, uma remessa com 42.500 doses da vacina AstraZena. As vacinas serão destinadas a pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e profissionais da Educação do ensino básico.
O diretor-executivo da Agevisa, Edilson Silva, informou que na última quinta-feira (27) foi aprovado em reunião da Comissão Intergestora Tripartite (CTI) a vacinação dos trabalhadores de Educação. “De acordo com o Ministério da Saúde (MS) a estratégia da aplicação será definida por cada município, e a categoria deve ser atendida conforme ordem de prioridade: creche, pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes, educação de jovens e adultos (EJA), e trabalhadores da Educação do ensino superior”.
A vacina recebida nesta remessa será distribuída entre as seis regionais de saúde com jurisdição que atende todo o Estado. Na divisão 9.205 serão entregues a Ji Paraná, 4.950 para Cacoal, 2.850 para Vilhena, 5.290 para Ariquemes, 4.890 para Rolim de Moura, e para regional de Porto Velho 15.315 doses.
Com essa remessa, Rondônia recebeu até o momento 674.818 doses de vacinas contra a covid-19. Foram entregues 331.308 doses de Coronavac, 322.450 de AstraZeneca, e 21.060 de vacinas da Pfizer.
Coordenador de imunização falou sobre um novo sistema de informação
O coordenador Estadual de Imunização, Ivo Barbosa, disse que a Agevisa está trabalhando há alguns meses em parceria com outras secretarias para implantação de um novo sistema de informação que contabilizará de forma mais rápida os índices de vacinação no Estado.
“Com o novo sistema a inserção de dados no portal estadual será feita diretamente pelos municípios e a computação dos índices será instantânea, não sendo necessário a esse sistema o preenchimento de uma ficha cadastral semelhante a exigida pelo Ministério da Saúde (MS) e que tem contribuído na lentidão da alimentação dos dados sobre vacinação” – explicou, ressaltando que o portal do Ministério continuará sendo alimentado.
Segundo Barbosa, a alimentação dos dados no portal do MS é feita pelos técnicos responsáveis pela vacinação em cada município, após o preenchimento de uma ficha cadastral detalhada. A inclusão dos dados no portal do Governo Federal leva de 24 a 48 horas para serem computados, oportunizando uma leitura irreal sobre a vacinação local. Além disso, alguns municípios possuem dificuldades com a internet e preenchem a ficha de forma manuscrita para depois transcrever e inserir no sistema. “Também há uma demanda reprimida de profissionais para executar todo o trabalho”.
Assim que concluído, o sistema será divulgado para imprensa e os órgãos de controle facilitando o acesso em tempo real de relatórios, distribuição de doses, aplicação e informações pertinentes a gestão das vacinas. “O mecanismo facilitará também o trabalho dos técnicos da imunização, que estão sobrecarregados, envolvidos com a vacinação de rotina, campanha da gripe e o Plano de Operacionalização da vacina contra a covid-19”.
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