A Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia (Fhemeron), reconhece a importância da atuação do jornalista para a manutenção do estoque do banco de sangue. É através de divulgações feitas por estes profissionais que a entidade consegue sensibilizar doadores a doar sangue.
Ao produzir a reportagem, os jornalistas acabam se tornando doadores também. “O repórter se torna uma peça importante nessa conscientização, visto que os mesmos divulgam o nível de estoque dos bancos de sangue, que quase sempre estão em situação crítica. Em Rondônia, os jornalistas, dos meios de comunicação são acionados pela Superintendência Estadual de Comunicação (Secom), e sempre atendem ao chamado”, ressaltou a gerente de captação da Fhemeron, Maria Luíza Pereira.
Júlia Scherer, repórter de televisão, doadora de sangue e de medula óssea explica: “Eu sempre doei sangue porque eu penso que é importante colocarmos em prática aquilo que a gente leva como informação. Como a gente quer que a população atenda o nosso chamado se a nós não se envolvermos como sociedade? O jornalista deve noticiar e participar da causa.”
Esse ponto também foi destacado pela gerente de captação. “Muitas pessoas vem doar quando tem alguém precisando e isto é válido, mas o doador tem que se conscientizar de que os desconhecidos também precisam. No momento estamos com o estoque de sangue O+, considerado o mais comum, abaixo de 50%. Isso faz com que cirurgias precisem ser adiadas”, esclarece a gerente. A doação de sangue continua normal e ainda mais necessária durante a pandemia. Mesmo quem teve Covid-19 pode doar sangue, 30 dias depois que tiver sido curado.
Para enfatizar a importância da divulgação, Maria relata a iniciativa dentro do próprio governo, através de campanhas lançadas para incentivar servidores a fazer doação de sangue. Ao saber da necessidade, os servidores se mobilizam para fazer doação. O fotógrafo Frank Nery e o motorista Jander Barbosa fizeram a parte deles doando sangue para salvar vidas. “Eu sou doador voluntário e fiel há muitos anos e faço a minha doação com frequência porque sei da necessidade”, esclareceu o fotógrafo Frank. Jander doou pela primeira vez e se comprometeu “Vou continuar doando, sangue é vida!”.
Também servidora da Secom, Tainan Dalazen é doadora de sangue voluntária e sabe da necessidade de doar. Ela faz parte de um grupo ainda mais seleto: o de doadores raros por ter sangue do tipo A-. “Sempre sou acionada pela Fhemeron quando precisam do meu tipo de sangue. Eu e meus dois filhos somos A- e meu marido é O-, tipos de sangue raros. E justamente por saber disso sou doadora.”
REQUISITOS NECESSÁRIOS AO DOADOR DE SANGUE
- Estar em boas condições de saúde;
- ter entre 18 e 69 anos de idade;
- adolescente de 16 e 17 anos poderá doar acompanhado dos pais ou responsáveis legais;
- ter peso acima de 50 kg;
- estar alimentado, evitando alimentação gordurosa (aguardar três horas após o almoço);
- homem pode doar até quatro vezes ao ano, em intervalos de 60 dias (dois meses);
- mulher pode doar até três vezes ao ano, em intervalos de 90 dias (três meses)Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas.
IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS
- Estar gripado ou com febre;
- grávida ou amamentando;
- em tratamento médico;
- ter ingerido bebida alcoólica no dia da doação (12 horas);
- tatuagem feita há menos de um ano;
- tratamento de acupuntura nos últimos 12 meses;
- endoscopia digestiva nos últimos seis meses;
- ter recebido transfusão de sangue e seus derivados há menos de 1 (um) ano;
- pessoas que contraíram Covid-19, é possível doar após 30 dias da cura;
- malária nos últimos 12 meses.
IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS
- Doença de Chagas;
- Hepatite após os 11 anos de idade;
- exposição à situação ou comportamento que levem a risco, acrescido para infecções sexualmente transmissíveis.
É obrigatório apresentar documento de identificação com fotografia, emitido por órgão oficial.
LOCAIS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTOS
A Fhemeron de Porto Velho funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h15 às 18 horas e aos sábados, até às 12 horas. Está localizada na Avenida Jorge Teixeira, 3766, bairro Industrial. As demais unidades regionais estão nas seguintes localidades:
- Unidade de Coleta e Transfusão de Ariquemes – Rua: Cassiterita, nº 3613 – Centro- Telefone: (69) 3535-2659
- Unidade de Coleta e Transfusão de Ji-Paraná – Rua: Vilagran Cabrita, nº 1440 – Centro – Telefone: (69) 3421-1615
- Unidade de Coleta e Transfusão de Guajará-Mirim – Av. XV de Novembro, nº 1299 – Centro – Telefone: (69) 3541-6073
- Unidade de Coleta e Transfusão de Rolim de Moura – Av. Cuiabá Nº 5424, Bairro Planalto ao lado do Hospital Municipal -Telefone (69) 3442-1328
- Unidade de Coleta e Transfusão de Cacoal – Av. Malaquita, s/nº – Bairro Josino Brito – Ao lado do Hospital Regional – Telefone: (69) 3441-0823
- Hemocentro Regional de Vilhena – Av. Jô Sato, nº 405 – Bairro Nova Vilhena – Telefone: (69) 3322-2400
Fonte SECOM/RO – Texto Andreia Fortini – Fotos: Frank Nery