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Sedam fecha abatedouro clandestino que funcionava em Alto Paraíso, RO (atualizada)

De acordo com os funcionários, o abatedouro pertence ao dono de um supermercado da cidade. Local foi fechado e o dono autuado por vários crimes.

Um matadouro clandestino em Alto Paraíso (RO), foi fechado neste final de semana por fiscais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e policiais militares. A denúncia veio do Ministério Público do estado (MP-RO).

O abatedouro clandestino estava localizado em uma linha rural com péssimas condições de funcionamento, oferecendo riscos para funcionários, e para aqueles que consomem a carne bovina abatida no local, além de danos ao meio ambiente.

Funcionários do abatedouro clandestino relataram a polícia que o local pertence a um dono de supermercado da cidade — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

“Foi constatado que todos os procedimentos eram operados de uma forma totalmente irregular ou seja, os animais não tinham procedência sanitária, não tinham fisco do Idaron, as instalações não tinham condições mínimas sanitárias para que aquele abate fosse realizado ali. Eram lançados os resíduos, os restos de animais como se fosse uma lareira, o sangue era lançado diretamente ao solo”, explicou Marcos Trindade, coordenador de fiscalização da Sedam-RO.

De acordo com os funcionários, o abatedouro pertence ao dono de um supermercado de Alto Paraíso e segundo Marcos Trindade, outros locais serão fiscalizados.

“Estamos em operação para verificar não somente esses empreendimentos irregulares, mas aqueles que de alguma forma ou outra, mesmo regulares, estão operando de uma forma que entra em contradição”, disse o coordenador.

O descarte da carcaça do animal era feita em um tipo de churrasqueira que havia no local — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
O descarte da carcaça do animal era feita em um tipo de churrasqueira que havia no local — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

O local foi fechado e o dono autuado por vários crimes. Ele recebeu um prazo para apresentar a documentação em uma audiência que ainda será marcada.

Por Rede amazônica – Fonte G1 RO – Foto Reprodução/Rede Amazônica

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