Notícia atualizada em 28/02/2021 com a inclusão do posicionamento da JBS.
O Ministério Público Estadual (MP-RO) abriu um inquérito para apurar possível dano ambiental e durante as investigações descobriu que a empresa charqueou e vendeu as carnes que estavam na câmara fria onde houve o vazamento do gás.
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O MP entrou com ação na Justiça pedindo o recolhimento do produto vendido e apresentou como prova o depoimento à polícia de um gerente da indústria informando que haviam 150 animais abatidos no local e que a carne foi vendida.
Na decisão assinada na noite de sexta-feira (26), a juíza Ane Bruinjé deu um prazo de seis horas para que a empresa promova o recolhimento dos lotes de charque ou carne que tiveram contato com a amônia.
A magistrada também determinou a apresentação de documentos que comprovem o retorno do produto à unidade. E ainda nomeou a JBS como fiel depositária (responsável pelo armazenamento da carga) até que seja avaliada a possibilidade de consumo sem riscos.
Por sua vez, a JBS se manifestou informando que o lote não foi comercializado ou utilizado como matéria-prima de charque. Reiterou que o lote passará por mais duas análises laboratoriais, em complemento as analises já realizadas e ainda que mantém compromisso com a qualidade e segurança dos seus produtos.
Informou ainda que manterá o lote em estoque até o recebimento dos resultados das analises que serão também apresentados às autoridades.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA JBS
A JBS reitera que seu compromisso com a segurança e a qualidade de seus produtos é inegociável. Com relação à ordem determinada, a JBS esclarece que o lote não foi comercializado ou utilizado como matéria-prima de charque.
O lote passará por mais duas análises laboratoriais, em complemento às análises já realizadas e que irão atestar a inexistência ou não de contaminação.
A JBS manterá o lote em estoque até o recebimento dos resultados das análises, que serão também apresentados às autoridades.
Por G1RO – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros