Por: Conexão Amazônia
O momento festivo da virada do ano pode ser um verdadeiro tormento para os Pets. Estes, importantes integrantes das famílias, sofrem com o barulho provocado pelos fogos de artifícios no momento da comemoração da chegada do novo ano.
Donos de uma sensibilidade auditiva apurada os bichinhos vivem momentos de tormentos com o barulho, alguns chegam a entrar em desespero ou apresentam diversos transtornos como eliminação de fezes/urinas, salivação excessiva, vômito, encolhimento, tremores e até tentativas de fuga, sem ter lugar certo para onde ir, podendo até mesmo ficarem agressivos.
Soltar fogos de artifícios pode até ser uma forma de comemorar o ano novo, porém não é nada saudável para os Pets. Para aqueles que gostam dos animais a recomendação é para que não utilizem destes artifícios para comemoração.
Essa prática já vem sendo combatida através da edição de leis que proíbem a utilização de fogos de efeitos de tiros ou de alto impactos. As medidas ainda são mínimas, mas é uma iniciativa louvável.
Existem no mercado alternativas como os fogos de artifício com efeitos de cores, ditos luminosos, que produzem efeitos visuais sem tiro, das categorias A e B (fogos de vista, sem estampido; foguetes com ou sem flecha, sem bomba; além dos “pots-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes voadoras” e outras equiparáveis).
Os Perigos dos Fogos:
– Fugas: tornando-se animais perdidos, atropelados e que vão provocar acidentes.
– Mortes: enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la pra fugir; atirando-se de janelas; atravessando portas de vidro; batendo a cabeça contra paredes e grades.
– Graves ferimentos: quando atingido ou, sem saber, abocanhando um rojão achando que é algum objeto para brincar.
– Comprometimento da audição: O deslocamento de ar provocado por estas explosões é que causa o estrondo que ouvimos. Aparentemente, se um artefato deste explodir muito próximo ao cão, pode ocorrer dano físico ao tímpano (ruptura ou laceração).
– Traumas: com mudanças de temperamento para agressividade.
– Ataques: investidas contra os próprios donos e outras pessoas.
– Brigas: com outros animais com os quais convivem, inclusive.
– Mutilações: no desespero de fugir chegam a se mutilar ao tentar atravessar grades e portões.
– Convulsões (ataque epileptiformes).
– Afogamento em piscinas.
– Quedas de andares e alturas superiores.
– Aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso.
– Paradas cardiorrespiratórias, etc.