Um dia após o ataque de bandidos armados à cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina, uma quadrilha composta por pelo menos 15 homens assaltou três bancos na cidade de Cametá, no nordeste do Pará na madrugada desta quarta-feira (2).
Segundo informações iniciais, o grupo cercou o batalhão da polícia local e estaria usando reféns, capturados em bares, para se locomover pela cidade.
Pelas imagens que circulam em redes sociais, os alvos teriam sido as agências do Banpará, Bradesco e Banco do Brasil.
Dezenas de pessoas foram feitas de reféns e houve uma intensa troca de tiros entre a Polícia e os bandidos, que praticaram a ação conhecida como Vapor, quando uma quadrilha invade uma cidade de pequeno porte com forte aparato bélico, como fuzis e explosivos. Um refém teria sido morto pelos bandidos durante a ação. A informação, no entanto, ainda não está confirmada.
A ação é muito semelhante com a que aconteceu em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada desta terça (1º), em que uma quadrilha também fez ataques pelo município em ação para assaltar uma agência bancária.
Os bandidos que sitiaram Cametá também utilizaram reféns como escudos humanos para se proteger da ação policial. O grupo que atacou Cametá tinha armas de alto calibre e explosivos. Parte da quadrilha atacou inicialmente um quartel da Polícia Militar (PM) para impedir a ação dos policiais.
Depois da ação, que durou aproximadamente 50 minutos, os assaltantes fugiram em direção a cidade de Tucuruí e tentaram colocar fogo em uma ponte, para evitar a perseguição policial. Um áudio que também circula nas redes sociais dá conta de que haveria um avião à espera do assaltantes na pista do aeródromo de Tucurui. No entanto, esta informação ainda não foi confirmada pelas autoridades policiais.
Segundo informações que circulam na redes sociais, os bandidos teriam sido interceptados na rodovia Transcametá por equipes da Polícia e estariam voltando para o núcleo urbano de Cametá.
GOVERNO INVESTIGA CASO
O Governador do Pará, Helder Barbalho, informou em seu twitter que já estrava em contato com cúpula da Segurança Pública e que todos os esforços estavam sendo feitos para capturar os assaltantes.
Por: Mauro Neto – Fonte: Diário Online