Aparelho mecânico foi recuperado durante Operação Fôlego, deflagrada nesta segunda-feira (6). Suspeito informou que vendeu respirador pela internet por R$ 18 mil a um comprador de Minas Gerais, que também foi detido.
Um homem foi preso nesta segunda-feira (6) suspeito de ter furtado um respirador mecânico do Hospital Municipal de Costa Marques (RO). A prisão preventiva foi cumprida durante a Operação Fôlego, da Polícia Civil. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
De acordo com a corporação, o suspeito conseguiu furtar o aparelho ao se aproveitar do fato de ser ex-prestador de serviços e manutenção na unidade de saúde. Ainda conforme a polícia, ele confessou ter vendido o respirador pela internet por R$ 18 mil a uma pessoa de Belo Horizonte (MG).
Com a informação da compra, uma equipe de investigadores do estado mineiro já aguardava a encomenda. Eles conseguiram recuperar o aparelho, além de prender o comprador da mercadoria.
A Polícia Civil de Rondônia informou que esta é a primeira etapa da operação, que deve se estender pelos próximos dias e meses em todo o estado.
O respirador mecânico é usado no tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus que tenham falta de ar por inflamações nos pulmões e problemas na oxigenação do sangue e eliminação do gás carbônico.
Com a recuperação do aparelho, Costa Marques terá de volta a ventilação artificial para tratar da doença na região.
Rondônia já soma 555 óbitos em decorrência da Covid-19, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) no domingo (5). O estado também chegou aos 23.479 casos confirmados do vírus, sendo 522 a mais que o registrado no último sábado (4).
Porto Velho continua sendo a cidade com maior número de infectados: registrando 14.119 diagnósticos da doença e 382 óbitos. Em seguida está Ariquemes (1.511), Guajará-Mirim (1.449) e São Miguel do Guaporé (718).
A Sesau também divulgou no boletim que há:
- 12.512 pacientes recuperados;
- 410 pacientes internados no total;
- 84.745 testes realizados e;
- 1.126 casos suspeitos aguardando resultado no Lacen.
G1