A crise sanitária instalada mundo afora se tornou um incentivo ao pequeno produtor rural Igan Gonçalves Leal de Andrade a implantar uma agroindústria de postura, em Ji-Paraná. “Todo tempo é tempo de investir. É no momento de restrição sanitária que temos de buscar alternativas de ganhos. Escolhi esse segmento porque a proteína animal é essencial ao consumo humano e garante o retorno financeiro”, disse o produtor, que está em pelo desenvolvimento do projeto.
No começo do negócio, Igan de Andrade pretende recolher e comercializar no mercado local uma média de dois mil ovos diariamente. A proposta futura dele é ampliar a produtividade e expandir a venda a outras praças da região.
“Já fiz a pesquisa sobre produção e venda. Estou certo de que é um excelente negócio”, afirmou, no momento em que buscava orientações técnicas mais detalhadas no escritório local da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), na terça-feira (9).
Ambicioso, o investidor já trabalha no projeto a implantação de uma fábrica de ração para os próprios animais. Para tanto, ele buscou informações junto à Emater e Embrapa, além de visitar e conhecer de perto outras plantas do mesmo ramo na região.
“O entreposto de ovos é um negócio funcional e promove boa renda. Além disso, o produtor conta gratuitamente com assistência técnica e tem redução no valor das taxas das guias de recolhimentos”, explica a técnica da Emater, a agrônoma Edilene da Silva, por ocasião do acolhimento a Igan de Andrade.
O atendimento no escritório local da Emater segue agendado para combater a proliferação do coronavírus.
“Nosso atendimento presencial só ocorre quando somos solicitados virtualmente pelos produtores”, pontua Edilene Silva.
Satisfeito com o serviço da Emater, o produtor Igan de Andrade recebeu na propriedade a visita técnica da agrônoma para a elaboração da planta da granja. “A agroindústria vai ser erguida conforme todos os protocolos comerciais e emanados pelas vigilâncias sanitária e ambiental”, detalha Edilene.
O entreposto de ovos será mais uma empresa a se instalar no setor Capelasso, onde vive o pequeno produtor. A região já conta com frigorífico, fábrica de farinha de osso e curtume.
Fonte
Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Paulo Sérgio
Secom – Governo de Rondônia