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Rondônia é oficialmente área livre de febre aftosa sem vacinação

Estado faz parte do Bloco I do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa junto ao Acre e parte dos estados de Mato Grosso e Amazonas.

Rondônia está oficialmente livre da vacina contra a febre aftosa. O motivo é a transição de zona livre da febre com vacinação para sem vacinação, do programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o Plano Estratégico 2017 – 2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa (PE PNEFA).

Paraná e Santa Catarina também não vacinam mais as cabeças de gados. No PE PNEFA, Rondônia faz parte do Bloco I juntamente com o Acre e parte dos estados do Amazonas e Mato Grosso.

O presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Júlio Peres, diz que com essa autorização do MAPA de suspender a vacina do rebanho contra a febre aftosa no estado, além de ser um passo importante, é um meio de reconhecimento do trabalho que vem sendo feito desde 2017.

“É o primeiro momento de um sucesso até o reconhecimento internacional como livre da febre aftosa sem vacinação. É um passo muito importante à pecuária rondoniense, de galgar espaço, crescimento e valorização do seu produto”, ressalta.

RO oficialmente livre de vacina contra Aftosa

O estado tem cerca de 14 milhões de bovinos e bubalinos, conforme dados do Governo de Rondônia. Esse rebanho deve ser declarado em maio deste ano.

Entre 15 de outubro a 15 de novembro do ano passado aconteceu a última campanha de vacinação contra a doença em Rondônia. A 47ª etapa foi voltada para bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de idade. A comprovação da dose se estendeu até 22 de novembro de 2019.

Sem vacina, mas com ações em andamento

Conforme documento divulgado pelo MAPA, no item 4.2, ações devem ser continuar sendo desenvolvidas por todos os atores ligados ao processo de zona livre de febre aftosa com vacinação para sem vacinação.

Entre os pontos a serem avaliados estão:

  • Zonificação adequada;
  • Existência de apoio político financeiro;
  • Comprometimento e participação ativa do setor produtivo, em especial, dos produtores rurais;
  • Avaliação do serviço veterinário estadual e ter um nível adequado de proteção quanto a uma possível introdução do vírus na zona.

“Faremos a compilação dos dados e encaminharemos à OIE para que na reunião de maio de 2021 conquistaremos o título de ‘Livre de febre aftosa sem vacinação’ e aí sim o reconhecimento internacional”, diz o presidente da Idaron, Júlio Peres.

Via G1

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