Porto Velho, RO — No dia 23 de março, o governador Coronel Marcos Rocha, do PSL, escreveu, entre outras coisas, o seguinte:
” […] — É melhor essas medidas mais rígidas agora, durante 15/30 dias, para observamos e analisarmos a situação e depois reduzirmos a rigidez do Decreto, caso vejamos necessidade, do que tomarmos decisões quando estivermos em uma crise e colapso completo como na Itália.
— 1% a menos de mortos é muito. Pode ser seu avô, avó, mãe, pai, filho. […]”.
Entretanto, o Decreto de Calamidade Pública que ele próprio editou, aprovado pela Assembleia Legislativa (ALE/RO) na sexta-feira (20), passando a valer no sábado (21), será, de acordo com áudios atribuídos ao empresário Adélio Barofaldi e também a Hugo Araújo, presidente da Associação Comercial de Ji-Paraná (ACIJIP), flexibilizado.
De acordo com a dupla, isso ocorrerá em dois momentos: hoje, alguns aspectos do isolamento social já serão desobrigados, enquanto, adiante, outra cota será revogada pela canetada do atual gestor.
Rocha prometeu regras rígidas para a quarentena por pelo menos 15 dias, prorrogáveis por período idêntico. Hoje faz quatro dias que o decreto passou a valer; na terça-feira, dia 31, quando Hugo Araújo alegar que o governo irá afrouxar ainda mais as regras, serão dez dias de reclusão legal — apenas.
Nesta quarta-feira (25), a atitude do governador foi objeto de editorial veiculado pela redação onde a ação tomada em conformidade às deliberações da comunidade científica fora elogiada.
O espaço está aberto para manifestações.
Via Rondônia Dinâmica